1.1 Investigação das Necessidades dos Usuários
Nesta fase, é crucial adquirir uma compreensão empática do problema que se busca resolver, geralmente por meio da pesquisa direta com os usuários. A empatia desempenha um papel fundamental em um processo de design centrado no ser humano, como o Design Thinking, pois permite deixar de lado as próprias suposições, proporcionando uma visão autêntica dos usuários e de suas necessidades.
Faça uma pesquisa sobre as necessidades/dificuldades dessas pessoas e apresente os resultados, assim como as referências desta.
1.2 Tabela de Necessidades dos Clientes
Com base em sua pesquisa, elabore uma tabela detalhada das necessidades dos clientes, abrangendo as funções essenciais que o seu produto deve ter para atender a essas necessidades (mínimo 4 funções).
Etapa 2: Projeto Informacional
A etapa de projeto informacional é constituída pelo início ao projeto do produto, em que as ideias pensadas anteriormente começam a ser materializadas e documentadas. Os requisitos dos produtos são levantados e avaliados a partir da necessidade do público- alvo, de forma a atender ao mercado com o máximo de eficiência.
2.1 Requisitos do produto
A obtenção dos requisitos com base nas necessidades levantadas pelos clientes se constitui na primeira decisão física sobre o produto que é projetado e, assim, possibilita parâmetros mensuráveis, associados a características definitivas que o produto terá, constituindo um momento importante para o projeto.
Faça um levantamento do grau de importância de 10 necessidades do cliente que o seu produto deve suprir.
Obs.: 10 (mais importante) para 1 (menos importante) e pode haver graus de importância repetidos.
2.2 Matriz Casa da Qualidade (QFD): benchmarking competitivo
A matriz QFD (Quality Function Deployment) pode ser aplicada no desenvolvimento de produtos e serviços e tem como objetivo mensurar as necessidades dos clientes, de forma que a organização consiga estudar essas necessidades, fazer comparações e ordenações de acordo com a relevância. O benchmarking competitivo é o campo da matriz QFD, em que se torna possível identificar a situação atual do produto com relação a concorrentes e, até mesmo, produtos similares lançados pela empresa.
Faça um benchmarking competitivo com três produtos similares ao seu, comparando as necessidades levantadas entre os três presentes no mercado e o seu. Obs.: construa uma tabela com as necessidades levantadas no item anterior (2.1) e os três produtos similares; aquele que se destacar em relação à necessidade deve marcar um ponto.
Etapa 3 – Projeto Conceitual
No Projeto Conceitual de maneira geral, as atividades desenvolvidas se relacionam com a busca, criação, representação e seleção de soluções para o problema do projeto de produto, ou seja, o objetivo principal é desenvolver princípios para o projeto do produto que satisfaça às necessidades e exigências dos consumidores e que se diferencie dos demais produtos similares encontrados no mercado.
3.1 Seleção de Conceito
A seleção do conceito é o momento de analisar todas as informações levantadas nas demais etapas e, enfim, selecionar o conceito para o produto. Segundo Baxter (2011), existem alguns métodos que facilitam essa tarefa, os métodos modernos são baseados no trabalho de Stuart Pugh, que desenvolveu um método da convergência controlada, que são desenvolvidos ao modo que os conceitos gerados pela equipe do desenvolvimento do projeto vão convergindo sistematicamente e, por fim, tem-se a seleção e um único conceito.
Escolha 10 critérios de seleção de conceito e seus pesos. Após, selecione uma oportunidade de referência (produto que ganhou o benchmarkig na questão anterior (2.2), com a pontuação maior) e duas alternativas para elas. E, então, faça uma matriz de avaliação, onde os critérios são organizados em um eixo e os critérios de seleção no outro.
Obs.: cada conceito é comparado com o conceito referencial. Aqueles julgados “melhor que” são avaliados em (+1), o “pior que”, em (-1), e o “igual”, em (0). (exemplo na página 105 e 106, unidade 4)
Etapa 04 – Documentação (Ficha Técnica)
A ficha técnica é um documento elaborado pela área de produtos, em que as informações tratadas anteriormente são reunidas em um único local, e é utilizada como o documento que caminha com produto por toda organização. Essa ficha pode ser utilizada por qualquer tipo de empresa, de qualquer área de atuação e porte, pois a partir dela os gestores conseguem tomar decisões mais acertadas. A ficha técnica é um documento que acompanha as ordens de produção, é utilizada desde o momento de aprovação do produto até a chegada da produção na expedição.
Faça a ficha técnica do seu produto.
Etapa 05 – Projeto Detalhado (Croqui)
Romeiro Filho et al. (2010, p. 298) esclarecem que “ os protótipos virtuais ou protótipos
reais cumprem inicialmente o mesmo papel do desenho técnico, que é facilitar a comunicação entre a equipe de projeto, fornecedores e clientes no melhor entendimento do componente e de seu funcionamento no produto”.
Faça um croqui a mão livre do seu produto ou utilize algum software de sua preferência e o insira como anexo no template do MAPA, que consta no material da disciplina.
Fontes
ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 2011. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/34889-pessoas-com-deficiencia- e-as-desigualdades-sociais-no-brasil.html?=&t=resultados. Acesso em: 6 fev. 2024.
ROMEIRO FILHO, E. et al. Projeto do Produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
ROZENFELD, H. et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.