ATIVIDADE 1 - TEOL - HISTÓRIA DA IGREJA I - 54/2023
TEXTO 1
No ano de 1095, o papa Urbano II convocou os nobres europeus a pegarem em armas e partirem em direção ao Oriente para a retomada de Jerusalém, a Terra Santa. A partir desse momento, apresenta-se uma mudança drástica na diplomacia europeia. A proclamação da Primeira Cruzada pela Igreja demonstra que a instituição conquistou um grande poder que, anteriormente, somente os chefes de Estados possuíam, a saber, declarar uma guerra. É importante ressaltar que as Cruzadas adquirem um caráter extremamente religioso e, dessa forma, tornam-se guerras santas. Neste momento, é importante explicarmos, ainda que de forma breve, o processo de santificação das atividades militares pela Igreja Cristã, na Idade Média.
SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. HISTÓRIA DA IGREJA I. Maringá-PR.: UniCesumar, 2018.
TEXTO 2
No Brasil atual, mais do que a violência dos conflitos armados, são mais presentes os casos de discirminação, preconceitos, intolerância e mesmo atos violentos contra povos de origem africana e os povos originários e suas religiões e cultos tradicionais. (...) No entanto, esses povos e essas religiões, apesar de serem antiquíssimas, sofreram muito com os cristãos.(...) As ações vão desde campanhas evangelísticas até a demonização de seus cultos e ataques aos Centros de Umbanda e Candomblé. Tais práticas estão imbuídas do pensamento de que as religiões tradicionais africanas e indígenas precisam ser extirpadas, até para o bem dos indígenas e africanos.
DIETRICH, José Luiz. Violências em nome de Deus: Monoteísmo, Diversidades e Direitos Humanos. São Leopoldo-RS.: Centro de Estudos Bíblicos, 2013.
COMANDO DA ATIVIDADE:
Faça uma análise critica das páginas 168 a 172, em seguida, elabore um texto dissertativo entre 300 e 600 palavras que seja capaz de 1) explicar a razão que levou o Papa Urbano Il a militarizar a Igreja; 2) avaliar teologicamente quais as justificativas do uso da violência em nome de Deus nos dias de hoje contra as religiões não-cristãs.