A maior parte dos testes bioestatísticos pressupõe que a amostra estudada seja probabilisticamente representativa da população. Algumas amostras coletadas por conveniência, como a escolha de pacientes consecutivos de um ambulatório específico, podem não representar adequadamente toda a população do estudo. O pesquisador deve estar atento a possíveis vieses de seleção oriundos da disponibilidade de pacientes em amostragens consecutivas, já que a ampliação do tamanho amostral não corrige o efeito de amostras enviesadas. Além disso, estratégias de amostragens estratificadas não probabilísticas, por quotas, complexas (conglomerados, multiníveis), por resposta voluntária, por saturação de variáveis, tipo 'bola de neve' ou com sistemática de coleta não aleatorizada devem ser desenhadas, dimensionadas e analisadas com suporte de estatístico experiente".
Fonte: https://www.scielo.br/j/jvb/a/Dxg84WBMPnNrVcpKMXyVfHd/?lang=pt. Acesso em: 12 mar. 2023.
Quando se realiza um estudo clínico-epidemiológico, há a intenção de aplicar os resultados do estudo a uma população de indivíduos, definida por características que podem ser sociodemográficas, físicas, psicológicas ou clínicas. Assim, o profissional da área da saúde estuda técnicas de amostragem na disciplina de Bioestatística e Epidemiologia para entender como funciona esse processo, sua importância e suas aplicações. Diante desse contexto, você deverá explicar o que é população e amostra, diferenciar as quatro técnicas de amostragem probabilística, mencionando, pelo menos, um exemplo de cada, com aplicações na área da saúde. Justifique sua resposta explicando por que é importante um profissional de saúde conhecer as técnicas de amostragem.