MAPA – BIO – IMUNOLOGIA CLÍNICA – 52/2023
CARO(A) ALUNO(A)
Seja bem-vindo(a) à atividade de M.A.P.A. (Material de Avaliação Prática de Aprendizagem) da Disciplina de Imunologia Clínica.
Instruções iniciais:
1- Utilize o modelo de M.A.P.A. padrão para realizar esta atividade. Ele se encontra em "Material da Disciplina". Siga todas as instruções constantes neste modelo.
2 - Assista ao vídeo com as instruções para a realização do M.A.P.A., que estará na "Sala do Café".
CONTEXTUALIZAÇÃO
Há milhares de anos a humanidade é assolada por doenças causadas por patógenos, sejam eles vírus, fungos, bactérias ou parasitos. Graças ao sistema imune, muitos desses patógenos são destruídos pelo próprio organismo humano. Contudo, quando diagnosticadas erroneamente ou tardiamente, essas infecções podem causar doenças graves e levar a morte. A evolução científica permitiu a criação de técnicas e equipamentos que auxiliam no diagnóstico imunológico das doenças, porém o conhecimento do profissional da saúde aplicado à execução e interpretação dos testes são essenciais.
O diagnóstico imunológico de uma doença ocorre pela detecção de anticorpos ou antígenos. As principais técnicas utilizadas no imunodiagnóstico são: precipitação, aglutinação, imunofluorescência, quimiluminescência, radioimunoensaio, ensaios imunoenzimaticos e imunocromatografia. A escolha de cada técnica e sua eficácia diagnóstica dependerão da amostra biológica, do elemento que se deseja detectar na amostra, e do estágio da doença.
Além de exames laboratoriais, o diagnóstico de uma doença engloba parâmetros clínicos e epidemiológicos. Portanto, a sintomatologia e o histórico do paciente auxiliam o médico a levantar uma suspeita clínica e solicitar exames que possam concluir o diagnóstico do paciente.
Suponha que você trabalhe no setor de análises clínicas de um hospital. Leia com atenção os dados da anamnese e os resultados dos exames realizados por dois pacientes atendidos no local:
CASO 1 – PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 35 ANOS, RELATA DOR NO HIPOCÔNDRIO DIREITO, INCHAÇO ABDOMINAL, MAL-ESTAR E PERDA DE APETITE.
SEGUEM OS RESULTADOS DE ALGUNS EXAMES REALIZADOS PELO PACIENTE:
Fonte: o autor.
CASO 2 – PACIENTE DO SEXO FEMININO, 26 ANOS, FEBRIL, NA 16ª SEMANA DE GESTAÇÃO, REALIZOU EXAMES PRÉ-NATAL TARDIAMENTE.
SEGUEM OS RESULTADOS DE ALGUNS EXAMES REALIZADOS PELA PACIENTE:
Fonte: o autor.
Conhecer os marcadores imunológicos e o estágio da doença em que aparecem é essencial para compreendermos a associação entre imunologia e diagnóstico. Assim, entender o comportamento de cada marcador em determinada fase de uma doença proporciona melhor compreensão dos sinais e sintomas do paciente, e melhor direcionamento para o diagnóstico conclusivo. Os principais marcadores imunológicos utilizados no imunodiagnóstico são antígenos e anticorpos. Antígenos são moléculas reconhecidas como não-próprias pelos receptores dos linfócitos T e B, e também pelos anticorpos, e são capazes de estimular uma resposta imune. Anticorpos são moléculas secretadas por plasmócitos que foram ativados por determinados antígenos.
DESENVOLVENDO O TRABALHO
Imagine agora que você precisa auxiliar o médico a interpretar os resultados dos exames desses dois pacientes. Para avaliar se você realmente está capacitado(a) para tal tarefa, responda aos questionamentos considerando os CASOS EXPOSTOS e os RESULTADOS DOS EXAMES:
- DETERMINE o diagnóstico dos pacientes.
- Faça uma interpretação clínica dos exames e dos marcadores imunológicos avaliados, e DESCREVA em qual fase da doença cada um dos pacientes se encontra. Lembre-se de considerar o estadiamento de cada marcador. Justifique sua resposta.
- Quais são os agentes etiológicos das doenças diagnosticadas para cada um dos pacientes? DESCREVA-OS de forma breve.
- Qual a forma de transmissão dessas doenças? EXPLIQUE.
- DESENHE à mão livre e INDIQUE a estrutura básica das diferentes classes de imunoglobulinas (anticorpos).
- Observando as moléculas de imunoglobulinas que você desenhou, DESCREVA a diferença entre avidez e afinidade, que são interações antígeno-anticorpo, e DIGA como essas interações se comportam para os anticorpos das classes IgM e IgG.
- Você deve ter observado que a Paciente 2 foi reagente para anticorpos IgM contra Toxoplasma. Qual procedimento laboratorial deve ser realizado para garantir que esse resultado não seja um falso positivo para IgM? EXPLIQUE.
- A Paciente 2 deveria fazer um exame complementar?Justifique sua resposta.
- Ainda sobre a Paciente 2, considerando os resultados obtidos na sorologia, essa paciente deve ser tratada ou não? JUSTIFIQUE.
- Referências
Neste tópico, insira as referências, nas normas da ABNT, que foram utilizadas para elaborar o seu MAPA.
BOM TRABALHO!!!
MAPA - BIO - PARASITOLOGIA CLÍNICA - 52/2023
MAPA DE FUNDAMENTOS DE PARASITOLOGIA CLÍNICA
CARO(A) ALUNO(A)
Seja bem-vindo(a) à atividade de M.A.P.A. (Material de Avaliação Prática de Aprendizagem) da disciplina de Parasitologia Clínica.
Instruções iniciais:
1- Utilize o modelo de M.A.P.A. padrão para realizar esta atividade. Ele se encontra em "Material da Disciplina". Siga todas as instruções constantes neste modelo.
2- Assista ao vídeo com as instruções para a realização do M.A.P.A., que estará na "Sala do Café".
CONTEXTUALIZAÇÃO
“[...] No dia 14 de abril de 1909, ao examinar uma criança febril, de nome Berenice, Carlos Chagas descobriu em seu sangue o mesmo protozoário encontrado nos barbeiros e nas diversas espécies de animais examinados [...]” (NEVES, 2016, p. 91).
A paciente Berenice continuou abrigando o parasito em seu organismo, sendo este recuperado por exames específicos, até os 75 anos de idade, quando faleceu, de uma causa adversa à doença de Chagas. Por 73 anos ela permaneceu infectada, mas não apresentou alterações relacionadas à doença. Nos anos finais de vida da paciente, os exames parasitológicos de sangue convencionais apresentavam-se negativos, devido principalmente, à baixa quantidade de parasito circulante. Apenas exames específicos, como o xenodiagnóstico, permitiam a correta identificação do parasito. Assim, conhecer o ciclo de vida do parasito, sua patogenia e as metodologias de isolamento e identificação desse protozoário é fundamental para os profissionais da saúde que trabalham com o diagnóstico da doença.
Diante desse relato, por que o diagnóstico da doença de Chagas depende da fase em que a doença se encontra? E por que o exame parasitológico de sangue negativo não representa a cura do paciente?
ENTÃO, O QUE DEVO FAZER NESTA ATIVIDADE?
Imagine que você é o responsável técnico de um laboratório de análises clínicas. Seu laboratório se localiza em uma área endêmica para a Doença de Chagas e muitos pacientes com os sintomas para a doença têm solicitado exames para o diagnóstico da presença do parasito. Apesar das características clínicas, muitos resultados se apresentaram negativos.
E você foi encarregado de ministrar um curso de aprimoramento das características da Doença de Chagas, destacando as principais técnicas de identificação do parasito, com a finalidade de treinar os profissionais que realizariam as análises, quanto aos fatores determinantes dos exames.
Com base nos conhecimentos e estudos adquiridos no decorrer da Disciplina de Parasitologia Clínica, quais aspectos você considera relevantes para um treinamento sobre a doença de Chagas relacionado aos exames parasitológicos? Quais aspectos os profissionais de saúde deverão levar em consideração na escolha do método para o diagnóstico da doença?
Uma das atividades dos profissionais de saúde que atuam em laboratórios de análises clínicas é a correta identificação de agentes etiológicos para o diagnóstico clínico, sendo que, para muitos casos, a escolha da técnica fica a cargo do profissional. Neste aspecto, o profissional a realizar os exames deverá conhecer as características da patologia examinada, além das particularidades dos exames de diagnóstico.
DESENVOLVENDO O TRABALHO
Diante do caso exposto, responda às seguintes questões, a fim de estruturar o texto final da atividade:
a) DETERMINE o agente etiológico da Doença de Chagas, DESCREVENDO as características morfológicas de suas formas evolutivas.
b) CLASSIFIQUE e EXPLIQUE o ciclo de vida desse parasito.
c) QUAIS os aspectos clínicos e a patologia da doença de Chagas?
d) DESCREVA os principais métodos de diagnóstico da doença de Chagas RELACIONANDO a fase de desenvolvimento da doença.
BOM TRABALHO!!!
Fonte: FEREIRA, M. U. Parasitologia Contemporânea. 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2020. Disponível em: Minha Biblioteca.
NEVES, D. P. et al. Parasitologia humana. 14. ed. São Paulo: Atheneu, 2022.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Disponível em: Minha Biblioteca.
REY, L. Parasitologia. 4. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2008. Disponível em: Minha Biblioteca.
ZEIBIG, E. Parasitologia Clínica: uma abordagem clínico-laboratorial. 2. ed. São Paulo: Grupo GEN, 2014. Disponível em: Minha Biblioteca.