CARO(A) ALUNO(A):
Seja bem-vindo(a) à atividade de M.A.P.A. (Material de Avaliação Prática de Aprendizagem) da Disciplina de Farmacologia Aplicada
Instruções iniciais:
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Siga todas as instruções constantes neste modelo. Assista ao vídeo com as instruções para a realização do M.A.P.A., que estará na "Sala do Café".
O The new england journal of medicine publicou no dia 30 de março de 2023 um artigo com o título:
Azitromicina para prevenir sepse ou morte em mulheres que planejam um parto vaginal. O artigo científico apresenta o resultado de um estudo randomizado controlado por placebo com um total de 29.278 mulheres, na 28a semana de gestação ou mais, e que estavam planejando um parto vaginal, para receber uma dose oral única de 2g de azitromicina ou placebo. O objetivo do estudo foi mostrar que o uso de azitromicina reduz a infecção materna e infantil, já que as infecções maternas, particularmente sepse, durante o período periparto representam 10% das mortes maternas e estão entre as três principais causas
de morte materna em todo o mundo. A proporção de mortes causadas por infecção aumentou ao longo do tempo, enquanto as mortes por causas como hemorragia e pré-eclâmpsia permaneceram estáveis ou diminuíram. A sepse neonatal, responsável por 16% das mortes neonatais, é a terceira causa mais comum de morte neonatal. Além disso, a infecção materna aumenta o risco de sepse neonatal. Com base nestas considerações os resultados do estudo mostraram que entre as mulheres que planejam um parto vaginal e
utilizaram uma única dose oral de azitromicina resultou em um risco significativamente menor de sepse ou morte materna do que o grupo placebo, mas apresentou pouco efeito sobre a sepse ou morte do recém-nascido.
Fonte: TITA, A. T. N. et al. Azithromycin to Prevent Sepsis or Death in Women Planning a Vaginal Birth. The new england journal of medicine. Massachusetts Medical Society, v. 388, n. 13, march 30, 2023. Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2212111. Acesso em: 31 mar. 2023.
A azitromicina pertence à classe dos antimicrobianos macrolídeos, sendo uma das classes de antimicrobianos que exerce sua ação bacteriostática através da inibição da síntese ribossômicas dos microrganismos sensíveis. Considere que você atua como farmacêutico clínico-hospitalar e seja o presidente da comissão de farmácia e terapêutica e padronização de medicamentos. E no exercício de sua atribuição terá que desenvolver uma atualização do guia farmacoterapêutico para os antimicrobianos. Devemos ressaltar que o guia farmacoterapêutico contribui para a racionalização do uso e padronização de
medicamentos, servindo como uma ferramenta de acesso rápido a informações relacionadas aos medicamentos disponíveis na unidade de saúde.
Proponho que você, como profissional da área da saúde atuando na farmácia clínica, precise elaborar um guia farmacoterapêutico focando apenas nos antimicrobianos inibidores da síntese de proteínas, indicando a classe dos antimicrobianos, seu mecanismo de ação, atividade microbiana, farmacocinética, mecanismo de resistência e efeitos adversos.
