Nesse sentido, a Itália dos séculos XIII e XIV era um mosaico de cidades-estado e repúblicas, como Veneza, Florença e Gênova. Essas cidades prosperaram graças ao comércio e à indústria, e sua posição estratégica entre o Oriente e o Ocidente lhes permitiu prosperar. O terreno acidentado da região impediu a agricultura e o comércio marítimo. Isso aumentou a economia dessas cidades e criou uma população urbana educada & culturalmente engajada.
Além disso, o retorno aos ideais clássicos e o foco na perspectiva, proporção e representação humanística do world e dos indivíduos caracterizam a arte do Renascimento. O humanismo renascentista valorizou o estudo das línguas clássicas e dos textos antigos, uma tradição fortalecida por figuras como Petrarca e Dante, e refletida nas obras de artistas como Giotto e, mais tarde, Botticelli.
Ainda, a obra "A Primavera" de Sandro Botticelli mostra perfeitamente os elementos do Renascimento. Apresentando figuras mitológicas como Vênus e Mercúrio em um jardim que representa o renascimento da natureza, a pintura reflete a união do humanismo com a mitologia clássica. O ideal de beleza e harmonia inspirado na antiguidade está sublinhado pela atenção de Botticelli aos detalhes da natureza, ao uso equilibrado de cores e à expressão das emoções humanas através de figuras divinas.
Assim, com base em uma riqueza cultural e econômica, o Renascimento italiano produziu uma arte que buscava reviver a grandeza do passado clássico ao mesmo tempo em que enfatizava o valor humano. Este legado está perfeitamente expresso em obras como "A Primavera" de Botticelli.
REFERÊNCIAS:
CORASSIN, Maria Luiza. Sociedade e Política na Roma Antiga. São Paulo: Atual, 2001,
