Leia o trecho do artigo Influências das Tecnologias da Inteligência Artificial no ensino, de Vicari (2021):
“No início (1956), a IA era vista de forma isolada (como imitação), buscando conhecimentos em outras disciplinas e construindo sistemas capazes de mostrar alguma inteligência. Hoje se conhece muito mais da cognição e da relação do conhecimento com a complexidade. A interdisciplinaridade entre a IA e as outras disciplinas tinha um sentido predominante; havia sempre uma disciplina que ganhava. Agora há um círculo virtuoso com a neurociência – por exemplo – onde cada uma ganha com a outra. Até pouco tempo, a IA tratava de módulos, peças que montavam a arquitetura dos sistemas; hoje procura integrar mecanismos para construir arquiteturas híbridas. A procura desses mecanismos é crucial para o desenvolvimento de teorias. Por exemplo, a inteligência pode emergir de um conjunto de mecanismos intencionais, causais e funcionais e desdobrar-se em modelos, como os da causalidade, o que significa raciocinar com relações. Por exemplo, o pensamento crítico, tão necessário à educação, que pode ser construído com palavras, imagens e formas, para compreender (as relações entre ideias), determinar a importância de argumentar, reconhecer padrões, identificar inconsistências e erros de raciocínio, ou resolver problemas de forma sistemática” (VICARI, 2021, p. 74).
Fonte: VICARI, R. M. Influências das Tecnologias da Inteligência Artificial no ensino. Estudos Avançados, v. 35, p. 73- 84, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/VqyZbNzYfnCJ8s8Psft4jZf/?format=html. Acesso em: 5 maio 2023.
O que mudou na abordagem da Inteligência Artificial desde 1956?
Alternativas
Alternativa 1:
A IA agora é vista como imitação de outras disciplinas.
Alternativa 2:
A IA é tratada como módulos que se integram em sistemas.
Alternativa 3:
A interdisciplinaridade da IA agora é vista como um círculo virtuoso.
Alternativa 4:
A IA procura integrar mecanismos para construir arquiteturas híbridas.
Alternativa 5:
A IA não tem mudado desde 1956.