O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
As diferenças sociais se refletiam nas mesas. Pratos elaborados com carne, aves e peixes eram reservados à elite, enquanto as classes mais baixas consumiam principalmente vegetais, sopas e pães grosseiros.
Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.