O planejamento tem lugar de destaque na agenda da gestão do sistema de saúde de forma ascendente, contínua e articulada, entre todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal. As intervenções locais, regionais e nacionais devem ser baseadas nas necessidades de saúde da população, conforme critérios epidemiológicos, socioeconômicos e demográficos. Além disso, as intervenções prioritárias nos territórios devem ser expressas em diretrizes, objetivos e metas, na programação anual da Saúde e na conformação de suas redes de atenção. Entende-se a necessidade de construir e utilizar indicadores de monitoramento e avaliação, com o desafio de realizar ações de saúde mais efetivas para atender aos usuários. Para que os gestores possam cumprir com sua responsabilidade de planejamento na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), faz-se mister a permanente disponibilidade de informações que os auxiliem na concepção e operacionalização das atividades de planejamento, no subsídio à tomada de decisões e na busca de soluções para as questões levantadas pela sociedade. Os indicadores de saúde, quando gerados de forma regular em um sistema dinâmico, podem ser instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação da saúde e das ações em todos os níveis da Saúde Pública.
Fonte: https://www.scielosp.org/article/ress/2016.v25n2/411-418/. Acesso em: 02 outubro de 2022.
São diferentes sistemas de informações utilizados pelos gestores para gerenciar dados e geram informações de saúde. Os indicadores têm como objetivo prover dados necessários ao planejamento e avaliação dos serviços. Sobre este tema, para ser considerado um bom indicador, algumas características são necessárias, tais como:
I. O dado tem que estar disponível.
II. Ter poder discriminatório.
III. Ter a capacidade de ser sintético.
É correto o que se afirma em: