Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), estima que 33% dos solos no mundo tenham atualmente um grau médio ou alto de degradação, e que nos últimos 50 anos, a quantidade de terra agricultável per capita reduziu cerca de 50% e isso se justifica também pela poluição química que estes estão expostos (FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS, 2011). Assim, uma agricultura que alavanque a produtividade de alimentos visando abastecer a população de maneira sustentável deve adotar, necessariamente, tecnologias de manejo sustentável dos sistemas produtivos, a não expansão de monoculturas e a redução ou o não uso de agrotóxicos e de tecnologias excludentes (BRASIL, 2018). Nesse sentido, a agroecologia surge como alternativa de produção sustentável e que consegue atender às demandas de consumo de alimentos pela população. Além disso, proporciona qualidade de vida das pessoas envolvidas, intervenção respeitosa nos ecossistemas, preservação, consciência sobre o uso dos recursos naturais pelas pessoas, possibilitando um desenvolvimento territorial sustentável. Portanto, a instituição desta agricultura de forma efetiva com a implementação de políticas públicas é um caminho para mudança por uma agricultura sustentável. Fonte: BARROS, S. E. S.; MOREIRA, M. B. Agricultura ecológica e desenvolvimento rural sustentável. In: BARROS, S. E. S.; MOREIRA, M. B. Fruticultura irrigada: vulnerabilidades e perspectiva de produção sustentável. Guarujá: Científica Digital, 2023. p. 141-154.

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